domingo, 6 de junho de 2010

MARADONA E A PRESSÃO POR SER TÉCNICO DA ARGENTINA


Vou tentar não falar de futebol, mesmo com a Copa do Mundo a alguns dias de começar, quando se liga a tv, só se fala nisso, abre o jornal, não é diferente, na internet idem, enfim, tudo é Copa do Mundo. Imagina em 2014, quando será no Brasil.

Porém, não tem como não deixar de comentar sobre uma entrevista dada pelo Mardona, o melhor jogador de todos os tempos.

Estava deitado no sofá, escutando Bob Dylan (Infidels, 1983), no fone de ouvido para não acordar ninguém, lendo Germinal de Émile Zola, quando o Gui acordou e ligou a televisão. A concorrência é grande (tv, música, livro) e dividi minha atenção entre as mídias, até que começou a passar a tal entrevista citada.


Perguntado se estava sofrendo pressão por ser técnico da seleção Argentina, respondeu que ele não sofre pressão, nem os jogadores, que ganham milhões de euros na Europa, mas o povo é quem sofre, tendo que trabalhar de dia para pagar o pão da noite.


Maradona é uma dessas personagens polêmicas. Já fez gol de mão, campeão do mundo carregando uma seleção sozinho, já foi pêgo no antidopping com cocaína, já atirou em repórter. Tratou a dependência em Cuba e fez propaganda da ilha em todo o mundo e foi criticado por isso. Mas, diferente de um certo rei do futebol, é reverendicado e incontestado em seu país. Deus no céu e Maradona na terra. Mesmo com toda a polêmica. Assim ele é.

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