terça-feira, 27 de outubro de 2009

THIS CHARMING MAN - ORIGINAL THE SMITHS

MORRISSEY DESMAIA EM SHOW

Morrissey, ex-vocalista, letrista e líder da maior banda de todos os tempos após os Beatles, desmaiou em show no sul da Inglaterra enquanto interpretrava umas das músicas mais lindas dos Smiths, "This Charming Man".

Pelo que li em sites, ele cambaleou no palco e caiu, foi levado pelo pessoal da técnica. Esse ano foram cancelados diversos shows, alegando "doença não específica" (o que significa isso?).

Mozz está com 50 anos e continua matando as saudades dos órfãos do Smiths, que desde o final nos anos 80 sonham com o retorno da dupla Morrissey/ Marr, algo que o tempo demonstrou ser impossível de acontecer. Uma pena, pois eles foram os responsáveis pela composição das músicas mais lindas da década de 80. Mas Morrissey já voltou aos palcos, nesta terça feira, demonstrando que não foi nada grave o problema ocorrido neste final de semana. Uma boa notícia para o mundo da música, após o susto.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

EDUCAÇÃO PARA O TRABALHO

Quando estudava no ginásio, que hoje se chama ensino fundamental (5ª à 8ª série) eu tive uma disciplina chamada EPT - Educação Para o Trabalho. Claro que não educou ou preparou em nada para o trabalho. Engraçado pensar que a escola não nos prepara exatamente para nossas atividades laborativas. Aqui podemos cair em uma discussão calorosa e filosófica, pois muitos defendem que a escola nos ensine a pensar e a sermos questionadores. Quem trabalha, sabe que o tipo questionador é um problema para as empresas, embora o discurso seja outro, mas não é sobre isso que quero falar. Dizia eu, que muitos defendem essa idéia de preparar o cidadão e há uma grande parcela objetiva que acha que a escola deve preparar para o mercado de trabalho. Pensando sobre isso, achei uma revista Veja na antessala do médico, aguardando atendimento, revista de 1º de abril de 2009, sobre o papel da escola na formação do profissional do futuro. Entre reflexões hipócritas e textos interessantes, alguma coisa presta, no link (é, eu leio o jornal que é de ontem, pois pra mim tanto faz...)
De antemão acredito que a escola tem grande papel no futuro de uma nação, porém é necessário antes de formar bons professores, mudar a mentalidade destes, principalmente na escola pública, onde muitos não estão nem aí para o conteúdo ou a forma de passá-lo ao educando. Caro professor, a revolução está em suas mãos, não continue disperdiçando a oportunidade!

VOLANTES LANÇAM 1º EP

Volantes é uma banda de Porto Alegre ainda desconhecida para o grande público, mas que encanta aqueles que a conhecem. Lançaram o primeiro EP, depois de um tempão de espera (11 meses desde que eu tomei contato com o som da banda). Dirão alguns, só isso? Mas para a 'era' da internet, da vida on line, é muuuuito tempo... mas enfim saiu. Um grande disco, com músicas sensíveis, cheias de climas e que soam muito o tecnopop dos anos 80, influência declarada e assumidíssima pela própria banda. A bela capa já deixa o ouvinte interessado pelo som da banda.
Meu destaque vai para a maravilhosa "Meu Samba" (a melhor da banda pré e pós EP) e para "As Ruas", sucesso radiofônico, com certeza.

sábado, 17 de outubro de 2009

O MELHOR DO FILME

Essa madrugada assisti ao filme "Ghosts of Girlfriends Past", que no Brasil foi chamado "Minhas Adoráveis Ex-namoradas". A insônia me atacou; toda vez que acordo cedo acontece isso, acordo cedo demais e fico a toa, pego um DVD qualquer, que às vezes nem vale à pena, coloco para 'rodar'; no meio da noite é tipo aquela coisa "a noite todos os gatos são pardos", seja o que for que isso queira significar. Mas ao filme, pois é dele o assunto.

Sim, é um filme americano, desses com todos os ingredientes para fazer sucesso, bem filmado, com boa fotografia e uma dessas estórias melosas que os apaixonados adoram, sem muita criatividade. Com uma tônica moralista, utiliza dos clichês sórdidos que um filme 'sentimental' possa apresentar. Aquela velha máxima, o vazio de nossa existência e o balanço que fazemos em nossas vidas nesses momentos vazios. Esse é o entrée, o prato principal do filme.

E o artifício de voltar ao passado, que fizeram de "Peggye Sue" uma das obras primas de Coppola aqui não funciona. Se torna piegas e com mal gosto. E a moral do filme? Bem, é aquele velho papo que somos bombeados incansavelmente nos livros de auto-ajuda ou nas palestras motivacionais de um showman qualquer da moda: sempre podemos mudar o nosso destino, desde que não desperdicemos os pequenos indícios que se apresentam em nosso dia a dia rotineiro.

O final, bem o final é aquele mesmo, previsível nesse tipo de filme que é feito para ganhar as bilheterias. Uma baboseira romântica que não vale à pena perder tempo, a não ser que esteja no meio da madrugada, sem ter nada melhor para fazer, solitário e insone.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

HOMEM NA LUA

Já que a Juliana vive dizendo que vivo no mundo da lua (e eu vivo mesmo), para descontrair nesse feriadão chuvoso e relaxante, a maravilhosa música do R.E.M. "Man On The Moon".

http://www.youtube.com/watch?v=1hKSYgOGtos

Sem contar que o clipe é muito bonito. Vale à pena. Pura diversão! Boa diversão!

Aproveito a oportunidade (nada é por acaso ou sem interesse) para jogar a polêmica: o homem realmente pisou na lua? Foi devaneio ou foi complô, ou apenas inveção megalomaníaca dos americanos? No site A Fraude do Século (http://www.afraudedoseculo.com.br/) há indícios de mentira no ar. Em qual mentira vou acreditar?

MUDANÇA II

Por que somos tão ariscos às mudanças? Geralmente explicamos isso dizendo que a tendência é nos acomodarmos em uma tal zona de conforto (que diabos é isso?). Explicar dessa forma é cair no comum. Ou seja, todos têm a mesma explicação para esse fenômeno: a zona de conforto que no acomoda ou o medo que sucinta em cada um de nós por situações novas (que nos seduzem e ao mesmo tempo nos amedronta - será que por isso nos seduzem?) das quais não temos o controle. Mas, retomando à pergunta inicial, por que isso? Estava lendo a Super Interessante de maio desse ano, uma matéria sobre humor, explicando o motivo de darmos risadas nas piadas, algo aparentemente não tem nada a ver com o que estou falando, mas explico.
Nosso cérebro trabalha de forma a deixar todas as informações organizadas, assim somos condicionados a seguir um determinado padrão de comportamento. Isso facilita e facilitou muito a vida de nossos ancestrais, desde o tempo das cavernas. Tenho até um exemplo prático para esse negócio de padrão e de que quando saímos dele nos perdemos, uma vez que muitas das coisas que fazemos são mecânicas: dia desses cheguei em casa e geralmente desligo o carro, tiro a chave da ignição e fecho o carro. Porém, como era um sábado, fui praticar meu exercício de atleta de final de semana, que é correr no lago Igapó. Por isso, além de pegar as chaves, teria que pegar o mp4 para me distrair um pouco durante o percurso. À noite, quando fui procurar as chaves para sair, não encontrei de jeito nenhum. Cansado e já extressado, desci e qual não foi minha surpresa de encontrar o carro aberto e a chave na ignição! Ao fugir do padrão de apenas pegar a chave, não fiz o mais corriqueiro!
O padrão cerebral foi mantido por nossos ancestrais por milênios para a sobrevivência da nossa espécie. Em suma, o processo de seleção natural nos fez desenvolver e reforçar essa habilidade cerebral de organizar e padronizar as informações. Essa forma de funcionamento do cérebro facilitou a vida dos nossos ancestrais (e nos ajuda ainda nos dias de hoje) para encontrar comida, abrigo e companhia agradável. Os padrões permitem observarmos e prevermos as coisas que acontecem ao nosso redor.
E, finalmente, isso remonta ao que comecei escrevendo nesse texto: somos avessos às mudanças porque as coisas novas prejudicam nosso 'poder' de prever o que teremos pela frente. Consequentemente, somos tão resistentes às mudanças porque temos receio do obscuro, daquilo que não podemos controlar, de perder o frágil controle das variáveis que nos cercam. E, como a sabedoria popular versa, temos medo do desconhecido.

domingo, 11 de outubro de 2009

MUDANÇA III

Escrevo isso porque meus alunos do ensino à distância estavam com um trabalho sobre mudanças de paradigmas e toda a dificuldade que as empresas encontram para mudar conceitos e idéias pré-estabelecidas. Um paradigma é tão concreto que muitas pessoas chegam a boicotar quando é necessário mudar. Seja onde for, em casa, nos relacionamentos ou mesmo no trabalho, como o caso em questão.