domingo, 28 de fevereiro de 2010

KEANE

Keane é uma banda inglesa que levou 10 anos para atingir sucesso mundial. Formada em 1995, apenas com o disco de estréia, em 2004, atingiu o estrelato. A música Somewhere Only We Know, embora não faça parte da trilha sonora do filme Paris, que citei abaixo, toca no trailler. Não entendi quando assisti ao filme e em momento algum toca a música. Mas enfim, é uma música linda, uma dessas para escutar inúmeras vezes sem parar. Posto aqui o clipe com a letra da música, uma vez que o clipe que achei no youtube não está completo, termina antes da música terminar.


PERFECT - SMASHING PUMPKINS

A bela canção e o clipe não menos belo, do Smashing Pumpkins. Vale a pena assistir ao clipe e escutar a música.


OTUDO E O NADA


Estava correndo no Lago Igapó, pensando em tudo e ao mesmo tempo em nada, aquela coisa de tudo ao mesmo tempo agora, como nos sonhos, quando os pensamentos se misturam. É um dos poucos momentos em que consigo ficar sozinho e não pensar em nada - e em tudo - que me permito refletir sobre as coisas e desafogo da rotina maluca que nos engole no dia a dia de trabalho e afazeres da vida moderna. Estava pensando sobre os relacionamentos. Qualquer um pode fazer com que a outra pessoa se apaixone, desde que tenha oportunidade. Ou seja, se tiver uma chance, qualquer um pode fazer a Gisele Bundchein se apaixonar. Desde que saiba aproveitar a oportunidade.

Assim é também no ambiente de trabalho. Muitas empresas perdem excelentes profissionais por não perceberem a qualidade deste e não lhes dar oportunidade. Aos amantes é a mesma coisa, se não tiver a oportunidade não é possível demontrar que pode ser o amor da vida do outro. Podem perder a chance da felicidade.

Por outro lado, no trabalho e no amor, se aquele que teve a chance, não souber aproveitar e demonstrar o seu valor, não demonstrar o seu diferencial, pode deixar a oportunidade da vida passar.


As coisas estão ligadas de alguma forma. O que ocorre no micro se repete no macro e vice versa, por isso, em seleções é tão importante analisar o passado do candidato (à vaga de emprego ou do coração).


Isso me faz lembra do filme
Paris (2008 - direção Cédric Klaplisch) que conta a história de vários moradores de Paris, que estão indiretamente ligadas, conectados pela cidade; o filme Magnólia também tem esse entrelaçado de estórias, que aparentemente são isolados, mas que de alguma forma se misturam, numa interdependência. O clipe de uma das músicas mais bonitas dos anos 90, Perfect, do Smashing Pumpkins, demonstra como essas pequenas coisas, que aparentemente não têm nada ver, que parecem acontecer como se não dependessem umas das outras e no final fazem parte de um mesmo destino.

SAUDADES DO BRASIL II

SAUDADES DO BRASIL - Jupiter Maçã

Você era ambicioso mas também sempre foi pobre
Fugir desse país lhe parecia a solução
Nos Estados Unidos ia se dar muito bem
Mas brasileiro pobre é visto como ladrão
Ah, você não tem amigos nem lugar pra ir
Você não tem um lar nem cama pra dormir
Não tem garota pra beijar, não tem ninguém
Não lembra do seu nome, quem é você?

Que saudades do Brasil, das garotas e do Rio
Que saudades do Brasil, você tem
Que saudades do Brasil, das garotas e do Rio
Que saudades do Brasil, você tem

A ambição a fome, principamente o desespero
Levam qualquer pessoa a fazer revolução
Revolução de pobre é feita em becos sem saídas
Canivetes de presente para a vitima burguesa
Hu, mas você tem carater e é boa pessoa
Nunca roubaria e nunca roubou
Mas numa emboscada com ladrões americanos
Veja só a culpa que você levou

Que saudades do Brasil, das garotas e do Rio
Que saudades do Brasil, você tem
Que saudades do Brasil, das garotas e do Rio
Que saudades do Brasil, você tem... ahh!

Que saudades do Brasil, da Bahia e do Rio
Que saudades do Brasil, você tem
Que saudades do Brasil, das garotas e do Rio
Que saudades do Brasil, você tem

Escute aqui a música - Saudades do Brasil - Jupiter Maçã


SAUDADES DO BRASIL


Procurei na internet uma estatística de quantos brasileiros moram no exterior e o máximo que consegui foi uma estimativa em torno de 3 milhões. A dificuldade de encontrar números exatos tem como um dos motivos o fato de muitos dos que vivem no exterior estarem na clandestinidade; outra informação interessante é que a grande maioria vai para os EUA para tentar uma vida melhor. Conforme levantamento do Ministério das Relações Exteriores, em solo norteamericano viveriam 1,2 milhão de brasileiros. Na Europa teriam em torno de 800 mil, divididos em diversos países (a grande maioria em Portugal, Itália e Espanha - nossos principais colonizadores). O segundo país que recebe mais brasileiros seria o Japão, com 300 mil. Essas estimativas são grosseiras, conforme esclareci no início do post.

Se os dados da quantidade de brasileiros fora é difícil de se saber, o que diria da quantidade destes que se dão bem ao viverem longe de sua pátria e dos que, ao contrário, têm experiências negativas e voltam para o Brasil com a intenção de nunca mais voltar, devido ao trauma do fracasso. Mas, como profissional de RH, tenho ao longo da experiência, conhecido estórias de fracasso, de gente que vai iludida, vende tudo o que têm aqui e vão de mala e cuia para o exterior e quebram a cara, voltando para o Brasil endividado.

O que faz um cidadão deixar família, amigos e principalmente sua vida para trás, em busca de progresso financeiro, sem saber o que o aguarda, são inúmeros fatores. O primordial é a questão financeira. Estórias de sucesso de parentes, amigos e conhecidos motivam as pessoas a partirem. Mas não levam em consideração os fatores dificultadores, a adapatação, o sofrimento, a solidão, o preconceito, entre outros, não são pensados. Apenas o sucesso financeiro. Aquela velha estória que tanto ouvimos que a sabedoria popular versa: vê as pingas que eu tomo, mas não vê os tombos que eu levo.

Meu filho Guilherme, o Gui, que tem 11 anos e esse ano encucou que quer ir para os EUA fazer faculdade, morar por lá. Não sei porquê cargas d´águas inventou isso, mas começou a cobrar que quer estudar inglês, pois "como vou para os EUA sem falar inglês?" (sic), argumento utilizado por ele para estudar a língua mais falada em todo o mundo. Importante incentivar a criança a estudar e se parte delas então... com as facilidades da vida moderna, a tecnologia avançada e etc, etc, os jovens estão se tornando cada vez mais preguiçosos, não lêem, não estudam, tudo se torna acessível a um simples click.

Estórias de fracasso, de humilhação sofridas por brasileiros que vão morar no exterior são muitas. O tratamento dado ao brasileiro é humilhante, ao menos os que colhi nos meus contatos. A a visão que têm de nós é de que somos todos ladrões e prostitutas. Por isso nos vêm com desconfiança e preconceito. Provavelmente essa é a imagem que passam de nós na gringa, tendo como base as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Se para nós, que conhecemos um pouco da realidade dessas cidades, parece que só acontecem desgraças, imaginem os
gringos, que não conhecem nada de nossa cultura e só recebem esse tipo de informação?

A música Saudades do Brasil, que dá o título desse post, composta pelo brilhante Flávio Basso, já em sua versão Júpiter Maçã, conta a estória de alguém que vai para os EUA e não se dá bem, ao se meter em problemas. Ilustra bem o que pode ocorrer com muitos brasileiros que tentam melhorar a vida financeiramente ao tomar a decisão de ir para o exterior. Mais tarde postarei a letra da música e a música em si, clipe acho difícil ter, porque a música nunca foi gravada.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

ENDLESS LOVE

Já que citei, aqui vai a versão da música com Diana Ross e Lionel Richie. Tem uma versão talvez mais conhecida, da Mariah Carey, muito pior que a que posto aqui.

QUANDO EU ESTIVER CANTANDO II



Renato canta como música incidental Endless Love, uma musiqunha brega, que ele transforma. A letra abaixo, com a indidental.

Quando Eu Estiver Cantando - Cazuza

Tem gente que recebe Deus quando canta, tem gente que
canta procurando Deus,
e eu sou assim com a minha voz desafinada
peço a Deus que me perdoe no camarim,
eu sou assim canto pra me mostrar
de besta, de besta, de besta

Quando eu estiver cantando, não se aproxime, quando eu
estiver cantando fique em silêncio,
quando eu estiver cantando não cante comigo.

My love,
There´s only you in my life
The only thing that´s bright

My first love,
You´re every breath that I take
You´re every step I make

And I
I want to share
All my love with you
No one else will do...

And your eyes
Your eyes, your eyes
They tell me how much you care
Ooh yes, you will always be
My endless love


Tem gente que recebe de Deus quando canta, tem gente
que canta
procurando Deus,
peço a Deus que me perdoe no camarim,
eu sou assim canto pra me mostrar
de besta

Quando eu estiver cantando, não se aproxime,
quando eu estiver cantando fique em silêncio,
quando eu estiver cantando sempre
cantem com a gente,
Obrigado!

QUANDO EU ESTIVER CANTANDO


"Essa é a última música, do último lado, do último disco de Cazuza". Assim Renato Russo começa cantando uma das músicas mais belas de Cazuza, que sempre que ouço, na maravilhosa interpretração do vocalista da Legião Urbana, penso que foi o momento em que Cazuza fez as pazes com Deus. Depois de uma vida que eu diria desregrada, não aceitando as normas impostas, uma vida rebelde, Cazuza chama Deus e demonstra seu arrependimento. É o que, acredito eu, em nosso leito de morte, por mais ateu que sejamos, em nosso íntimo, todos nós fazemos.

Ao cantar essa música Renato também parece estar buscando Deus para pedir perdão por uma vida no mesmo estilo.

A música tem um papel importante em nossas vidas. Faço um recorte aqui em relação à arte, e foco meu interesse na música, que é uma das expressões da arte.
Jung desenvolveu a teoria do incosciente coletivo ao verificar em suas observações que haviam alguns traços comuns a todos. Em suma, na constituição da psique há traços herdados da humanidade, que são os arquétipos. Assim como Freud trazia a idéia de observamos nossos traços através da projeção, na questão dos traços arquetípicos são observáveis pelas imagens. Diria que a música faz parte do inconsciente coletivo. Ou seja, está em nossa psique, e por isso torna-se tão importante na vida da humanidade, reforçando o que falei no início do parágrafo.

Já disse em outro
post que tem músicas que marcaram a minha vida, cada momento. Ao escutar Smiths, por exemplo, me lembro quando era adolescente, estudava no Dino Bueno, ginásio. Sex Pistols me traz a lembrança das loucuras que cometíamos na madrugada santista, na General Câmara, famosa rua do centro de Santos, onde se encontram prostíbulos e boates de strip tease. Pelo menos na minha época era assim. Finalmente, a música está no meu incosciente, no sentido freudiano (e mais conhecido pelo senso comum).

Não é à toa que iniciei o
post com a música de Cazuza. Provavelmente, inconscientemente, para buscar em Deus o que Cazuza e Renato Russo buscaram na década passada.

Postarei em breve o clipe da música na versão de
Renato Russo.

P.S.: a foto é da rua General Câmara, em Santos, em 1905. Rua que mais tarde, pela proximidade do porto, se tornou a zona da cidade.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

DECADENCE AVEC ELEGANCE

Hoje estava a caminho do trabalho quando vi, no cruzamento da Av. Higienópolis com a Henrique dos Santos, em Londrina, duas alunas do Colégio Vicente Rijo, provavelmente com seus 15, 16 anos, idade da auto afirmação, fumando. Pensei que mesmo sem as propagandas de cigarro na televisão os jovens ainda continuam fumando. Por que será que mesmo assim, sem mídia, sem propagando no meio da novela das 8 e no intervao dos programas mais assistidos, os jovens continuam fumando? Um dos motivos é o fato de ser estiloso, é ser descolado. E ser descolado, nessa idade (e em qualquer outra, só muda o termo), é muito importante, porque é uma forma de ser aceito no grupo.

Fui com esse pensamento para o trabalho, solitário, depois de ter deixado o Gui e o Tety e a Juliana no trabalho. São os 5 minutos da manhã que tenho para ficar sozinho comigo mesmo, com meus fantasmas vivos e mortos e neuras. Agora que meu celular quebrou e que não tenho nenhum tipo de música para escutar no carro, percebo melhor os sons e os movimentos nas ruas.

Certa vez, quando fazia pós em Psicologia Organizacional e do Trabalho, em uma das aulas, um professor disse que hoje em dia não temos mais esses momentos e que a tecnologia estava nos invadindo em todas as instâncias. A tendência era não termos mais espaço e tempo para reflexão. A todo momento estamos logados em alguma coisa e o celular nos mantém 24 horas sob vigília ou de plantão. Porém, mesmo com tantos artifícios tecnológicos e a proximidade aparente, estamos cada vez mais solitários e tendo relacionamentos mais superficiais. Os nossos relacionamentos são superficiais porque seguem a lógica do mercado, de que tudo deve ser superficial para conseguirmos descartar com facilidade e consumir mais.

Tudo isso me ocorreu em segundos. E então tive um pensamento: por que motivo ainda assistimos a propaganda de bebidas na televisão? Com todas as estatísticas que demonstram que a bebida encurta a vida de quem bebe (uma vez que aumenta em muito a probabilidade de se envolver em acidentes) e de quem não bebe, porque infelizmente os acidentes envolvem ambos, continuamos a ser bombardeados por marcas de bebidas e até mesmo de vodka e outras bebidas destiladas. Deve ser porque, mesmo que não tenha propaganda, as pessoas continuarão a beber. Como no caso do cigarro. De certo para fugir dessa realidade que vivemos, cada vez mais difícil de aguentar sem tomar umas doses...

domingo, 21 de fevereiro de 2010

MY WAY

A música My Way, sob a ótica do Camisinha.




MY WAY

E agora que o fim esta perto
E eu encaro esse momento
Meus amigos, eu vou confessar
Os meus pecados e sentimentos
Vivi a mil por hora
E por caminhos que eu nem lembro agora
E mais, bem mais eu sei
I did it my way!!!

Remorsos, eu tenho alguns
Mas mesmo assim
São muito poucos
Eu fiz o que tinha que fazer
Enquanto voces gritavam
Bota pra foder
Eu planejei
Cada jogada
Cada trepada
Por essa estrada
E mais, bem mais eu sei
I did it my way

Naqueles tempos
Eu era um menino
Que já sabia, do meu destino
E caminhando de norte a sul
Eu vi muita gente, tomar no cu
Eu entendi
E não esqueci
I did it my way

Andei, sorri, chorei
E me entreguei
Ao meu trabalho
E agora
Que passou o tempo
Eu acho chato, chato, chato
Pra caralho
Não ter
O que prometer
E não saber mais
O que dizer
Ooo não!!!
Ooo não!!!
I did it my away

Pra que serve o homem
O que é que ele tem
Ou é um puta barão
Ou João ninguém
Fazer as coisas
Que desejou
Comer as mulheres
Com quem sonhou
Eu me fodi
Mas resisti
I did it my, my, my way.

CAMISA DE VÊNUS II

Ainda sobre o Camisa de Vênus e o disco Viva no final do disco, a música O Adventista, Marcelo começa perguntando tem alguém aí que acredita? O Hino da Nova República. Era um momento histórico, pois a ditadura havia terminado e em anos era o primeiro presidente civil do Brasil(Tancredo Neves e com a morte deste sem assumir, o famigerado José Sarney - sim esse mesmo de hoje, o cara se perpetuou no poder), que mesmo com as Diretas Já, de 1984, tendo sido derrubada, com ajuda de Rede Globo, que sempre foi instrumento da ditadura e se aproveitou disso para crescer e se tornar a maior emissora do país com a troca de favores com o poder (importante ler um pouco da história dessa emissora); até o bordão da época, inclusive nas passeatas, era - O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo; embora não houvesse eleições diretas, nosso presidente civil iniciava o processo de abertura política. Era algo para acreditar. E Marcelo cantava que acreditava no beijo do papa, em Xuxa e Pelé (rsrsr, naquela época Xuxa namorava o Pelé, que a fez ficar famosa), com o cinismo característico do rock de protesto do Camisa de Vênus. Tem alguém aí que acredita?

Eu acredito nas boas intenções, mas esse papo já encheu os meus culhões!

Um fato curioso, que eu, (bis)neto de uma italiana que me fazia ir à igreja quando pequeno, até sua morte, não sabia rezar nada (até hoje não sei, fico envergonhado quando o time se reúne no meio do gramado e reza Pai Nosso e Ave Maria e eu não consigo acompanhar), aprendi a rezar Pai Nosso nessa música, que no final Marcelo satiriza rezando. Engraçado que eu tenha aprendido a rezar com um ateu... ao fundo o público como segunda voz gritando: não vai haver amor nessa porra nunca mais.

CAMISA DE VÊNUS


Em 1986 o Camisa de Vênus lançou o disco ao vivo intitulado Viva, uma compilação de seus maiores sucessos, recheados de palavrões. Falar palavrão hoje na televisão ou em letras de músicas hoje é muito normal e até dá moral, mas no anos 80 era ser marginalizado. Em uma gincana da escola, no segundo grau, no Primo Ferreira, cantei a música Eu Não Matei Joana Dar'c e quase fui vaiado porque falei "Eu nunca tive porra nenhuma..." lembro que minha sala até perdeu pontuação por causa disso. Mas, voltando ao assunto, nos anos 80, gostar de rock e ter tatuagem era a mesma coisa que ser maconheiro, era ser mal elemento, tinha mãe que não deixava o filho brincar com a gente; se hoje é estilo, naquela época era ser hostilizado pelos moralistas de plantão.

O Camisa de Vênus já era provocativo pelo nome. Nome polêmico para aquela década, a gravadora queria que eles se autodenominassem Camisinha, porque era menos ofensivo. Obviamente que eles não o fizeram e anos mais tarde a camisa de vênus (no caso o produto em si) passou a ser chamada de camisinha. Mas em 1986 eu tinha 14 anos e não sabia o que era camisa de vênus, lia reportagens em revistas de rock, lia nos jornais, mas não entendia porque era polêmico esse nome. Lembro que perguntei para minha mãe e ela desconversava. Meu irmão Beto, dono do disco que me apresentou a banda, mantinha o suspense ao não elucidar minha dúvida. Era uma época moralista, pré Aids (já haviam casos, porém eram abafados e tratados como tabu).

O disco ao vivo Viva foi gravado no dia internacional da mulher daquele ano de 1986, no Caiçara Music Hall, que hoje infelizmente não existe mais. Fomos a muitos shows nesse local, na divisa entre Santos e São Vicente, inclusive o primeiro internacional (naquela época não era tão fácil como hoje dos artistas estrangeiros virem ao Brasil) que foi o show do Guanabats, uma banda de Psicoabilly.

Esse disco foi considerado o melhor da carreira da banda. Isso porque ao vivo eles eram realmente foda. Marcelo Nova (para os desavisados de plantão é o pai da Penélope Nova da MTV) e sua trupe fizeram um dos melhores shows de suas vidas, mandando ver um a um de seus grandes sucessos, incluindo uma versão de My Way (muito criticada pelos entendidos de música da época, mas aclamada pelo público), que na minha opinião foi uma versão melhor que a original, tão boa quanto a de Sid Vicious do Sex Pistols. Conta aida nesse disco a música Silvia, uma homenagem às mulheres em seu dia, com discurso antes da música. Depois soltava o verbo e quem conhece sabe que é uma música extremamente machista. Além disso eles criaram e imortalizaram o grito de guerra de qualquer show da década, o famoso bota pra foder.


Mas eu resolvi escrever esse post por causa da música My Way mesmo. A letra da versão é fascinante, um primor, mostrando que Marcelo estava inspirado, pegando algumas pinceladas do original e adaptando à nossa realidade. Quem que não planejou, no começo da vida adulta, cada ... jogada, "... cada trepada por essa estrada... naqueles tempos eu era um menino que já sabia do meu destino e caminhando de norte a sul eu vi muita gente tomar no cú... fazer as coisas que desejou, comer as mulheres com que sonhou, eu me fodi, mas resisti..." Vale à pena escutar. Muita gente se identificará.

Posterei um link para a música e a letra em seguida.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

AMOR SEM ESCALAS


Amor Sem Escalas recebeu cinco indicações ao Oscar 2010, entre eles o de melhor filme e o de melhor diretor para Jason Reitman (Juno e Obrigado por Fumar).

Aparentemente chama a atenção dos mais apaixonados o título por parecer se tratar de um filme romântico, desses com final feliz e extremamente meloso. É o primeiro pecado que alguém pode ter ao julgar o filme apenas em verificar o nome nos cartazes de cinema ou nos cadernos de cultura dos jornais. Fui assistir ao filme com esse pré conceito, apenas para agradar à Juliana, pois só reclama que só a coloco em roubada, quando me acompanha a um programa que curto (a última vez no show do Júpiter Maçã, que ela odiou).

Porém, como o velho ditado, não se conhece o livro pela capa. Fiquei surpreso com a qualidade da estória. A temática roda entre a solidão que o mundo do trabalho nos leva, ao darmos mais atenção a ele (exigência de 10 entre 10 empresas para se manter no mercado) e o desespero de ser descartado de seu emprego. Um pouco menos angustiante que
O Corte, por tratar do tema com um viés mais ameno, mas também angustiante.

A estória de um consultor que trabalha em uma empresa contratada para dar a notícia de demissão para os seus colaboradores, quando quer cortar gastos. Se passa durante a crise que devastou a economia americana nesse final de década e consequentemente a do mundo inteiro. Ou seja, como não têm coragem da dar a notícia e terceirizam a desgraça dos trabalhadores. Nos
EUA tudo é um negócio.

Ryan Bingham
(George Clooney também indicado ao Oscar de melhor ator) tem a estranha mania de colecionar milhagens de voo e tem uma meta a alcançar: entrar para o seleto grupo que conseguiram 10 milhões de milhas de voo. Solitário e solteirão, não dá a mínima para as irmãs e trata o casamento de uma delas com sarcasmo e quase revolta por não entender como é que as pessoas decidem casar.

Até conhecer, em uma de suas viagens, uma mulher (Vera Farmiga) tão solitária quanto ele e sua vida começa a mudar e passa a dar valor a coisas que jamais havia pensado, ou estava fugindo a tempos. Tu estás certo, ele se apaixona por ela (nada mais óbvio e sem imaginação) e juntamente com outro fator - seu chefe descobre uma ambiciosa funcionária recém contratata (Anna Kendrick - indicada ao Oscar de melhor Atriz Coadjuvante)
que desenvolve um programa para dispensar as pessoas através de vídeo conferência, sem precisarem passar tanto tempo fora de casa e longe de suas famílias e obviamente com uma tremenda diminuição de gastos; inusitado e degradante, mas bem provável em uma economia perversa - vê sua vida dar uma guinada.

No dia a dia do meu trabalho costumo dar esse tipo de informação a um colaborador. Costumo dizer que sou a ave de mal agouro, que trás as notícias ruins. Certa vez, tentando amenizar ao máximo a notícia, um colaborador me jogou na cara que eu deveria ser feliz, porque não sentia o sofrimento por ter como uma das funções essa triste atividade. Lembrei de Enriquez, sociólogo francês: a racionalização não é outra coisa senão a perversão da razão. O que faço é a mesma coisa que Ryam Bingham ensina no filme: racionalizar. Mas a sensação do espectador, ao sair do filme, é que o capitalismo e sua voracidade nos torna todos lobos; parafraseio aqui o filósofo inglês Thomas Hobbes: o homem é o lobo do homem.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

CARNAVAL 2010


Vou beijar-te agora, não me leve a mal, hoje é carnaval! Hoje é segunda de carnaval e muita gente reclama dos foliões e de que o Brasil é o país do carnaval, futebol e samba, e acha que pelo fato de ser um país com um zilhão de problemas sociais e principalmente da impunidade, parar o país por 4 dias e meio é um absurdo, porque enquanto o povo brinca e pula nas avenidas e nos clubes (isso está ficando cada vez mais escasso), os políticos aproveitam para fazer as suas festinhas particulares, com nosso dinheiro (quanto riso, quanta alegria, mais de mil palhaços no salão) geralmente passando todos nós para trás.

Durante muito tempo fui contra o carnaval, exatamente por ter essa visão distorcida. Realmente, isso acontece, mas é necessário uma análise um pouco mais ampla para entender o ponto de vista de quem um dia foi tão contra o carnaval e que hoje não só aceita, como apoia.

Quando era pré adolescente, antes de ser apresentado ao punk rock por intermédio do meu irmão Beto, que chegou com o Never Mind The Bolocks em casa, de Johnny Rotten e sua trupe, os Sex Pistols, costumava pular carnaval, no Drops ou no Cunha, Moreira, pequenos clubes de Santos ou mesmo no Atlético, onde entrava com o Branco, que era sócio e me ajeitava a entrada, pois eu não era. Lá, com os amigos, ficava dando voltas em sentido horário, no salão, a espera de uma guria para laçar o meu braço e sair todo contente com meu par. Porém, isso não era nada fácil, geralmente levava algum chega pra lá curto e grosso. Era divertido, apesar da rejeição. Quantas marchinhas de carnaval, daquelas que grudam no cérebro (e todas grudam) foram a trilha sonora daqueles inocentes carnavais do início dos anos 80...

Então, quando a rebeldia tomou conta de mim e comecei a escutar punk rock, e então virei um rocker, os carnavais ganharam o meu ódio e nunca mais decidi pular. Mesmo que isso significasse ficar na mão (literalmente) e solitário. Ser roqueiro nos anos 80 era uma aberração. E continuei com essa idéia de que o carnaval era inútil por muitos anos. Já algum tempo atrás, mudei de opinião. Tinha um carinha na rua São Paulo, o Kauoshi (não lembro o nome dele) que dizia que eu mudava muito de opinião... ou usava frases feitas... até o dia que disse para ele sei que às vezes uso palavras repetidas, mas quais são as palavras que nunca são ditas? e então ele nunca mais me encheu o saco. E, afinal de contas, a maturidade e o tempo faz com que olhemos as coisas sob outra ótica.

Como dizia, vejo o carnaval como um pequeno descanso para nós trabalhadores, massacrados, oprimidos e mal pagos e explorados não só pelas empresas em que trabalhamos, mas também pelo governo, que nos faz trabalhar mais de 120 dias ao ano de graça, apenas para pagar os impostos que os tornam cada vez mais ricos e a nós cada vez mais pobres. Além disso, a maior festa popular do Brasil agita o turismo em diversas cidades, não só de quem curte carnaval, mas também de quem quer fugir da folia e quer tranquilidade. Ou seja, muita gente ganha a vida com o carnaval.

Sei que enche o saco esses 4 dias onde o que se vê na televisão é o indefectível desfile que passa em todos os canais. Antigamente pelo menos tinham os bailes de carnaval do Rio de Janeiro, onde apareciam cenas picantes e faziam a alegria da molecada. Hoje são os desfiles e outras coisas chatas e repetitivas. E ainda tem o fato de o ano só começar depois do carnaval, com isso os demais segmentos da economia ficam parados. Mas quem vive do turismo agradece. E não estou falando apenas de grandes empresários, mas também dos autônomos, dos vendedores de bebidas e bugigangas nas praias, enfim, de todos os envolvidos, até mesmo os guardadores de carro.

Isso, por si só, já faz com que vejamos o carnaval com outros olhos. Mas acima de tudo, a folga de 4 dias é algo alentador. E viva o carnaval!

domingo, 14 de fevereiro de 2010

REGRET

O clipe origial da música Regret não tem som, pois foi retirado devido a problemas com direitos autorais, portanto posto abaixo este, que tem um tom sombrio e belo. Boa diversão.


REGRET



O New Order surgiu como uma tentativa de superar o suicídio de Ian Curtis por parte dos outros integrantes do Joy Division. Queriam deixar de lado as melancólicas músicas compostas pelo vocalista suicida, que continham temas de dor, morte e violência e tocar a vida em frente depois da tragédia ocorrida naquele cinzendo dia de maio de 1980, quando foi encontrado o corpo do sombrio vocalista de uma das bandas mais importantes do cenário do rock mundial, que contava à época com apenas 23 anos. Em sua lápide
Love Will Tear Us Apart (O Amor Vai Nos Destruir) música mais famosa da banda.

Com melodias alegres e dançantes, características da música de meados dos anos 80 o New Order tornou-se um dos principais ícones do que se passou a chamar Technopop e conseguiu deixar para trás a bela e trágica história da banda que levou aos integrantes o gostinho do estrelato e que foi ceifado de forma tão abrupta.

Regret é a música mais perfeita da banda, com seu riff de guitarra que faz com que o ouvinte o siga ao longo da música, mesmo quando todos os outros instrumentos incorporam à guitarra da introdução e posteriormente do refrão. É claro que o baixo marcante que toma pompa logo após a introdução faz balançar o esqueleto, mas a guitarra single do início fica marcada. Impossível escutar sem se emocionar, impossível não escutar repetidas vezes a mesma faixa. Mesmo que tu ames Bizarre Love Triangle.

Vale à pena conferir o clipe e escutar a música. Para quem não conhece, um bom começo para se apaixonar pelo New Order, para quem já conhece, um bom momento para recordar os bons tempos.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

NÚMEROS


Números são tudo em nossas vidas. Exagero? Talvez, mas vamos aos fatos. O que faríamos de nossas vidas sem esses símbolos? Como encontrar um endereço sem a informação do número? Pode ser que o endereço seja em uma rua pequena, como a minha, onde só tem prédios e basta perguntar na portaria que o porteiro informa. Gastaria um pouco de tempo, mas encontraria com a informação do porteiro. Entretando, encontrar um endereço sem saber o número em uma avenida como a JK aqui em Londrina, que tem mais de 3 mil números se torna uma tarefa cansativa e quase que impossível. É como encontrar uma agulha em um palheiro. E para ligar para alguém, sem saber os 8 dígitos do celuluar ou do fixo. Se faltar um número, já dá um trabalhão.

Sem contar nos números pessoais, que são vários, que vamos adquirindo com o passar dos anos. Vejamos os meus, como exemplo: 29 03, data de nascimento, sem contar o ano de 1972. Tem as mudanças, de casa e de cidade que fiz ao longo da vida, o ginásio, o colegial, a entrada na faculdade, a data de namoro, casamento, nascimento dos filhos, poderia colocar apenas números significativos na minha vida nesse post, sem explicar nada; moro no 99 da Jerusalém, ap tal, do bloco tal, garagem 55, CEP 86050-520, RG 21.524 mais 3 dígitos, CPF, PIS, CTPS, CRP, e muitos, muitos outros números.

A mega sena são 6 números, que analisados mais a fundo, podem ser mais, porque muitos são de 2 dígitos (9 de 1 dígito e 51 de 2 dígitos), transformando em uma enormidade de combinações numéricas, daí a dificuldade de se acertar 6 em 60. Nem os matemáticos, com seus cálculos mirabolantes e estatísticas conseguem prever ou acertar. Ah, a mega sena... separa o sonho da realidade, uma realidade de sonhos... transformar nossas contas de 2, 3 dígitos para 4, na casa do milhar. Sem contar a numerologia. Muitas pessoas escolhem datas e até nascimento de filhos tendo como fator um estudo sobre os números; escolhem inclusive os nomes dessa forma; alguns até mudam de nome utilizando esse artifício.



Hoje é domingo, muitos esquecem, o 1º dia da semana. Dia 6 do mês 2 de 2010 DC. Isso me faz lembrar de algo... não é a toa que estou escrevendo sobre números; o inconsciente está sempre latente, não adianta querer fugir dele, está sempre nos lembrando de alguma forma de algo... no 5º dia da semana que passou, a 6ª do ano, dia 4 do mês 2, meu irmão (o 5º e mais novo dos filhos da Dona Sirlei) fez 36 anos. E eu esqueci de ligar para dar os parabéns. Nada acontece por acaso... a memória já não é a mesma das décadas passadas.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

AVATAR


Avatar é um filme interessante. Vale à pena conferir, não só porque está na mídia ou porque é um dos prováveis vencedores do Oscar 2010, ou porque é o filme com orçamento mais caro de todos os tempos ou que tem a maior bilheteria da história do cinema, ou porque é uma megaprodução de hollywood, mas principalmente porque é uma inovação tecnológica. Além disso, filmes futuristas, ficção científica, como é o caso de Avatar, são extremamente criativos. Criar uma nova linguagem, uma cultura irreal, pensar em estruturar sociedades no futuro (o filme ocorre em 2154), necessita de muita viagem... fico pensando, como é que os roteiristas têm tanta criatividade... James Cameron, que escreveu e dirigiu o filme, começou a escrever em 1994 e o filme era para ser lançado logo após Titanic, do mesmo diretor.

A estória em si é uma visão maquiavélica da luta do bem contra o mal, porém dessa vez o mal está no humano e não nos chamados humanóides. Os humanos precisam explorar minério riquíssimo, que se encontra embaixo da árvore onde os nativos vivem. Análogamente, podemos pensar nos problemas dos índios, cuja cultura foi dilacerada pelo branco em prol do progresso e principalmente pela exploração das riquezas naturais presentes nas terras indígenas. Exatamente a principal idéia do filme Avatar.

Conversando com meu colega de pós graduação, Arnaldo, chegamos à conclusão que um filme que fosse direto ao tema, ou seja, sem romancear a história com seres extraterrestres e no futuro, oriunda da máquina de fazer sonhos que é o cinema americano, não faria o mesmo sucesso e não levaria multidões aos cinemas ou mesmo emocionaria tanto o espectador. Por isso que Hollywood é tão milionária e fabrica tantos sucessos, por saber captar e atingir o imaginário público.


Aqui em Londrina houve uma discussão grande nas páginas do Jornal de Londrina (http://portal.rpc.com.br/jl/) na seção destinada às cartas dos leitores, sobre a qualidade do filme, ao que ele servia, ao que se propunha, até mesmo discussão ideológica em cima da sua mensagem.

Fica a dúvida levantada na minha conversa com o Arnaldo, se esses mesmos senhores que se deram ao trabalho de discutir ideologias nas páginas de um jornal, fizeram algo a respeito dos problemas do povo indígena, assunto atualíssimo aqui em Londrina - e no Paraná, após a assinatura de um decreto em 28 de dezembro, pelo presidente Lula, que reestrutura a Funai e transfere as três sedes existente no estado para Santa Catarina. Temos acompanhado diversos protestos por parte da população indígena nas cidades que contavam com sedes da Funai, como Londrina, por exemplo.


Voltando ao filme, que no cartaz diz que tem duração de 2hs49min, fique tranquilo, não se preocupe com a duração, pois isso não é um impedimento. A estória é envolvente e a forma como foi desenvolvido amarra o espectador e o enterte. Mas é importante que seja assistido em 3D, essa a mágica do filme. É como estar lá, dentro das cabines das naves, as folhas das árvores caindo ao seu lado, enfim, é como se nós participássemos das cenas.


Se tu és alguém que gosta de assistir a um filme apenas para se distrair e se divertir, sem pretensões filosóficas e gosta de uma boa estória, vale à pena. Se tu queres tirar alguma lição de tudo isso ou tens o olhar crítico, também vale à pena; se entretanto, apenas quer passar uma bela tarde de domingo dentro de um cinema com ar condicionado e cadeira confortável, com um refrigerante gelado em uma mão e um saco (box) de pipoca big na outra, então vá assistir, pode ter certeza de que não se arrependerá. E assistirás ao provável vencedor do Oscar 2010 (não é minha opinião, mas pelo que ele representa e pelas cifras, tudo leva a crer).

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

OSCAR 2010


Essa semana foram divulgados os filmes indicados ao Oscar 2010. A cerimônia será dia 7 de março e os campeões de indicação foram Avatar e Guerra ao Terror, com 9 indicações cada, e, obviamente, a categoria de melhor filme entre estas. Aos que curtem a 7ª arte, começa a correria para assistir aos filmes indicados para fazer suas escolhas pessoais. Esse ano, com a novidade de indicação de 10 filmes para a estatueta principal, dará mais trabalho... o tempo urge. Infelizmente no Brasil e particularmente em Londrina, nem todos os filmes entrarão em cartaz a tempo de assistir antes da cerimonia, resta-nos tentar baixar pela internet ou ir ao camelô mais próximo. Vale até encomendar com os profissionais da pirataria.

Avatar, o filme com a maior bilheteria do cinema de todos os tempos, que ulpassou Titanic, do mesmo James Cameron, uma megaprodução hollywoodiana com orçamento de US$ 500 milhões (o maior de todos até hoje) promete ser o grande vencedor da noite. Além de Avatar e Guerra do Terror, como dito, indicados a 9 estatuetas, Bastardos Inglórios, de Quentim Tarantino indicado em 8 categorias e Amor Sem Escalas e Preciosa, com 7 indicações cada, são os mais indicados.

Fui assistir Avatar na semana passada e fiquei encantado. Não com o filme em si, mas com a tecnologia 3D. A estória até que é legal, mas nada inovadora, sem levar em consideração a tecnologia, claro. Mas isso fica para outro post. Amor Sem Escalas também assisti, um romance interessante, que no final surpreende. Faltam os demais. Em breve postarei sobre os filmes que assisti para que cada um tire as suas conclusões quanto à premiação mais importante do cinema mundial.

Esse ano a apresentação ficará a cargo dos atores Steve Martin e Alec Baldwin. Confira a lista de indicados e respectivas categorias no link: