sexta-feira, 11 de junho de 2010

PAPO ROQUENROL


Estava agora à pouco conversando com o Emerson sobre rock e sobre o visionarismo de escutar antes de todos algumas bandas importantes do cenário rocker. Comentei com ele que em meados dos anos 80 fui um dos primeiros caras a escutar Guns and Roses, quando a TV Gazeta era a TV desindexada e rolava uma programação alternativa. Numa dessas noites de sábado entediantes, na década citada rolou um programa apresentando a banda, pré estrelato mundial. Na época era um som pesado e comparado com Led Zepellin e Sex Pistols, um som afudê. Quando cheguei em Assis em 1991, era o único cara que tinha uma camisa do Guns. Naquela época eu era o típico roqueiro: magrelo ao extremo, usava brinco e usava roupa de banda. Me espalhava em uma entrevista do Johnny Marr, guistarrista do Smiths, que dizia que gostava de usar roupas que fizessem as pessoas pensarem que tinha uma banda de rock.

Conversa vai, conversa vem,
Beatles para cá, Rolling Stones para lá e o papo foi cair no Júpiter Maçã. Comentei da música Essência Interior, que não sai da minha cabeça.

"Quando você der para outro cara
Lembre-se que alguém se masturba,

Algúem do outro lado da cidade

Se sente em sintonia e pensa em você

Estou ligado na sua essência interior.
"

A música está no disco
A Sétima Efervescência, considerado o melhor disco de rock gaúcho de todos os tempos. Encontrei uma versão afudê da música, um teclado magnífico, puro Doors. Jim Morrison sorri no inferno. E nós nos divertimos e saboreamos por aqui.

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