Música para ouvir música, para ouvir música, para ouvir música.
Versos da bela música do Arnaldo Antunes. Há uma música da Blitz com o seguinte verso:
(...) há uma coisa boa sobre música: é que quando a gente dança, nunca sente dor (...).
Isso se resume o quanto a música move as pessoas, seja ela boa ou não. Claro que esse assunto é muito tênue, o que é ou não boa música daria para escrever teses e mais teses, sem uma conclusão; é como dar voltas em redor de si mesmo; discutir sobre isso é como falar de futebol ou religião, não se chega nunca a um consenso. Sempre terá o cara que ama bossa nova e o que acha enfadonho, o que gosta de rock, tem o cara que é radical e gosta de trash metal, o que adora pop, tem gosto para tudo, até do lixo que domina a música nacional... tem a galera que acha que a música tem que passar uma mensagem; tem os poetas, as mensagens subliminares, tem o punk rock...
Eu já fui de tudo um pouco (mas nunca gostei de lixo, mas o que seria lixo musical? vamos parar por aqui!), e cheguei à conclusão de que a música serve para divertir.
Pegue os Stones. Muitas de suas músicas não têm mensagem alguma, muitas tem apelo sexual (essa era a mensagem), mas não queriam mudar o mundo (mas mudaram). Os Beatles tinham em seu começo de carreira letras que beiravam a bobagem, mas mudaram totalmente a música pop. Sargent Peppers é um divisor de águas. Eu sei, já deves ter ouvido sobre isso inúmeras vezes; já Bob Dylan... e toda a galera dos 60's e o movimento de contracultura. Mas paremos por aqui, para não entrar em um assunto que não domino.
O que diremos então do rock gaúcho do Defalla, Cascavelletes. Pura diversão, para eles que fazem (fizeram, porque as bandas terminaram) a música e para nós, que ouvimos e curtimos o som (só para citar duas bandas dos anos 80 que moviam multidões e que arrasavam em solos gaúchos e que a crítica amava. Veja o verso de Mini Saia Sem Calcinha, dos Cascavelletes:
Ela usa mini saia sem calcinha
safadinha, que tesão (...)
A letra é pura sacanagem adolescente, mas a música é contagiante, puro roquenrol, sem lenço e sem documento. E inúmeras são as músicas dos Cascavelletes com esse teor - música para mexer o esqueleto, curtir de montão e letras simples e adolescentes
Eu quero estudar, nas tuas cochinhas
O perfume da tua calcinha,
me faz simplesmente delirar, alucinar, me embriagar (...)
Letra de Eu Quero Estudar.
E a letra de Papaparty (pense em um gago falando Party) que não diz nada com nada, mas é uma puta música? Poderia discorrer sobre isso em longos e longos parágrafos, mas é melhor parar por aqui, pois o domingo está apenas começando e acho que já divaguei demais para um domingo ensolarado mas friorento e tenho tanta leitura para pôr em dia.
Música para ouvir música, para ouvir música, para ouvir música.
Versos da bela música do Arnaldo Antunes. Há uma música da Blitz com o seguinte verso:
(...) há uma coisa boa sobre música: é que quando a gente dança, nunca sente dor (...).
Isso se resume o quanto a música move as pessoas, seja ela boa ou não. Claro que esse assunto é muito tênue, o que é ou não boa música daria para escrever teses e mais teses, sem uma conclusão; é como dar voltas em redor de si mesmo; discutir sobre isso é como falar de futebol ou religião, não se chega nunca a um consenso. Sempre terá o cara que ama bossa nova e o que acha enfadonho, o que gosta de rock, tem o cara que é radical e gosta de trash metal, o que adora pop, tem gosto para tudo, até do lixo que domina a música nacional... tem a galera que acha que a música tem que passar uma mensagem; tem os poetas, as mensagens subliminares, tem o punk rock...
Eu já fui de tudo um pouco (mas nunca gostei de lixo, mas o que seria lixo musical? vamos parar por aqui!), e cheguei à conclusão de que a música serve para divertir.
Pegue os Stones. Muitas de suas músicas não têm mensagem alguma, muitas tem apelo sexual (essa era a mensagem), mas não queriam mudar o mundo (mas mudaram). Os Beatles tinham em seu começo de carreira letras que beiravam a bobagem, mas mudaram totalmente a música pop. Sargent Peppers é um divisor de águas. Eu sei, já deves ter ouvido sobre isso inúmeras vezes; já Bob Dylan... e toda a galera dos 60's e o movimento de contracultura. Mas paremos por aqui, para não entrar em um assunto que não domino.
O que diremos então do rock gaúcho do Defalla, Cascavelletes. Pura diversão, para eles que fazem (fizeram, porque as bandas terminaram) a música e para nós, que ouvimos e curtimos o som (só para citar duas bandas dos anos 80 que moviam multidões e que arrasavam em solos gaúchos e que a crítica amava. Veja o verso de Mini Saia Sem Calcinha, dos Cascavelletes:
Ela usa mini saia sem calcinha
safadinha, que tesão (...)
A letra é pura sacanagem adolescente, mas a música é contagiante, puro roquenrol, sem lenço e sem documento. E inúmeras são as músicas dos Cascavelletes com esse teor - música para mexer o esqueleto, curtir de montão e letras simples e adolescentes
Eu quero estudar, nas tuas cochinhas
O perfume da tua calcinha,
me faz simplesmente delirar, alucinar, me embriagar (...)
Letra de Eu Quero Estudar.
E a letra de Papaparty (pense em um gago falando Party) que não diz nada com nada, mas é uma puta música? Poderia discorrer sobre isso em longos e longos parágrafos, mas é melhor parar por aqui, pois o domingo está apenas começando e acho que já divaguei demais para um domingo ensolarado mas friorento e tenho tanta leitura para pôr em dia.
Música para ouvir música, para ouvir música, para ouvir música.
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