segunda-feira, 21 de junho de 2010

ANTES DA MEIA NOITE


Eu me perguntava o que o Espírito das Montanhas estaria pensando...

Em um dia ensolarado me peguei pensando sobre inúmeras coisas que não consigo ordenar as idéias para escrever qualquer coisa que não seja confusa. Hoje estava tomando banho e me lembrei do meu amigo imaginário, o Doti, que eu nunca tive. Falando de amigo imaginário, lembrei de uma vez, na 2ª série primária, quando na brincadeira do amigo oculto eu tirei eu mesmo e não contei para ninguém. Daí comprei um presente para eu mesmo. Mas no dia a professora ficou sabendo e então tive que dar o presente que eu comprei me presenteando, para entregar para outra pessoa. Daí quem ficou com meu presente, foi a professora, Shirley era o nome dela.

Lembrei que nunca dancei quadrilha na minha vida. Deve ser porque fiquei traumatizado, quando na 6ª série eu dançaria com uma guria acho que da 5ª, que ficou doente e não pude ensaiar. Como fiquei sem par, não dancei.

Estava escutando a música do Vanguart In to The Ice, para amenizar o meu dia que foi down... nada como escutar uma música que ameniza um pouco a tristeza que às vezes vem bater na porta de qualquer um de nós. Mas isso passa, meu caro, isso passa, um dia após o outro, o tempo, é o melhor remédio, sempre disseram os sábios. Nada como um dia após o outro...

Comecei a ler o livro do Kerouac, Pé na Estrada, baixei da internet e fico deitado no sofá, com o notebook no colo, o fone de ouvido escutando algum som legal dos sei lá quantos gigas que tenho de música aqui no pc. Fico viajando junto com o personagem Sal, que atravessou os EUA para encontrar os amigos no Oeste. Um bando de caras sem rumo, experienciando um pouco da vida, cada momento, as loucuras sem limites... senti vontade de pegar o carro, tirar uma semana de férias e esquecer que um dia segui um rumo que a vida me fez parar em Londrina. Aquela coisa de vida vagabunda, de pegar o carro e não saber qual caminho seguir, sem rumo algum, como um complemento da música No Ritmo da Vida, que postei no sábado de manhã.

Agora à pouco saí e fui na Pizza Hut, o Gui comigo, para comprovar se pagaria a promessa que fiz ontem ao acertar o placar do jogo do Brasil e Costa do Marfim e ganhar o bolão do hospital. Rádio ligado, rolou uma música do Capital Inicial, Depois da Meia Noite. Descendo a Madre Leônia lembrei de algumas noites que passava em São Paulo, escutando um som no meu Walkman. Domingo à noite, eu pegava o meu rumo de volta à Santos, São Paulo em clima de ressaca de um domingo qualquer, sem aquela loucura do dia a dia. E no rádio rolando Depois da Meia Noite...

Estou escrevendo esse post meio sem nexo, mas nas entrelinhas é possível perceber alguma coerência. E ainda não é mia noite. Propositalmente, enquanto escuto a música Depois da Meia Noite.

A frase que começa o post é do livro do Kerouac. Boa noite!

O post é respeito de falar sobre tudo e não dizer nada, como a música do Capital! Seu sorriso vale mais do que mil palavras... se ao menos deixássemos o futuro para depois, seríamos mais felizes...

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