domingo, 13 de dezembro de 2009

SOLIDÃO É CONTAGIOSA


Um estudo feito por feito por pesquisadores da Universidade de Chicago, da Universidade de San Diego-California e de Harvard indicou que a solidão é contagiosa, como um vírus. A descoberta foi publicada no Journal of Personality and Social Psychology, em sua edição de 1º de dezembro.

O artigo começa quase que se explicando da contradição que o tema apresenta, solidão ser contagiante... os pesquisadores concluíram que a solidão seria uma doença infecciosa mental. O estudo sugere que o comportamento isolado, cauteloso e desconfiado dos solitários, que mantém seus contatos e amizades de longe (a internet auxilia e muito nisso) pode conduzir os outros a fazerem o mesmo. O artigo, pouco esclarecedor, está no site da BBC Brasil (http://www.bbc.co.uk/portuguese/learningenglish/witn/2009/12/091202_solidaocontagio_fp.shtml).

Um pouco mais esclarecedor, o tema foi tratado no jornal "O Estado de São Paulo" (http://www.estadao.com.br/noticias/geral,solidao-e-tao-contagiosa-quanto-a-gripe-diz-estudo,475013,0.htm). "Detectamos um padrão extraordinário de contágio que leva as pessoas a se moverem para a beira da rede social quando se tornam solitárias", disse o psicólogo John Cacioppo da Universidade de Chicago.

Antes de perder seus amigos os solitários transmitem os sentimentos para os mais próximos, tornando-os também solitários. Além disso, o estudo mostrou que as pessoas ao ficarem solitárias confiam menos nos outros e assim dificultando formarem novas amizades. As sociedades parecem desenvolver uma tendência natural para isolar as pessoas solitárias. Segundo os pesquisadores, é importante reconhecer a solidão e lidar com ela antes que se espalhe.

O estudo é interessante, científicamente pode ser comprovado? Não sei. Porém, generalizar comportamentos humanos é muito preocupante, porque não levamos em consideração as inúmeras variáveis e particularidades de cada ser humano. Cada um responde a um estímulo de forma diferente. O que pode motivar para uns pode empurrar para o ostracismo outros. Em uma sociedade mundial, como a nossa, estudos como o apresentado são muito valorizados. Kuhn critica esse modelo de se fazer ciência, porque os conceitos são formados através de generalizações simbólicas, modelos particulares, valores compartilhados.

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