sábado, 12 de março de 2011

MY OBSESSION - VOLANTES, JOY DIVISION, NEW ORDER


Quem acompanha esse blog desde o começo (será que tem algum maluco solto por aí? Interna!) sabe da minha (quase) obsessão pelo Joy Division. Nos anos 80 era aquela coisa de escutar Love Will Tear Us Apart e tal, e o disco Closer, que o Zé Renato tinha e que gravei em uma fita cassete (estávamos na pré história) e eu escutava no meu Walkman (walk o quê?) enquanto andava pelas ruas de Santos, de banco em banco, no meu trabalho de Office Boy, com meu visual esquisito meio punk, meio alternativo. Naquela época, como o Johnny Marr (guitarrista do Smiths), eu queria que todos pensassem que eu tocava em uma banda de rock. Então meu visual era uma camisa branca, preta ou cinza, da Hering, que eu comprava no Peralta (um supermercado que tinha na época) ou ainda uma camisa de banda (Sex Pistols, Jesus And Mary Chain, Smiths, Guns And Roses e outras bandas), uma calça jeans surrada e uma bota de bico de aço, pesada pra caramba que eu havia comprado do China, um punk da BS (Baixada Santista). E no inverno sempre rolava uma jaqueta de couro. Era o próprio visual de um rock star!

Pois bem, em 2008 eu conheci a Volantes, através do Orkut, participava de uma comunidade intitulada "Futebol Arte é Coisa de Viado" e entre umas discussões um dos participantes da comunidade estava servindo de chacota porque colocou uma foto no seu perfil com a legenda "Próxima capa da Caras". Fui fuçar no perfil do cara e vi que tinha uma banda. Procurei no Youtube e fiquei louco pelo som da banda. O cara em questão era o (Guilherme) Nunes, que na época era baixista da banda e posteriormente foi substituído pelo Bernard (os caras levam a sério a idolatria pelo New Order).

Acontece que a princípio minha referência maior foi com o Joy Division (em relação ao som da Volantes). Depois que, ouvindo melhor, notei que era mais New Order do que Joy Division. Essa confusão é algo bem comum, pois o New Order foi formado pelos integrantes do Joy Division após o suicídio de Ian Curtis.

Mas a minha (quase) obsessão voltou com força total. Passei a consumir tudo o que dizia respeito ao Joy Division (consumir na era da internet não significa necessariamente comprar). Observando melhor a música que me rondava, notei que tudo tinha um quê de Joy Division. Desde RPM nos anos 80 até as bandas novas bebiam na mesma fonte, naqueles garotos de Manchester que no final dos anos 70 não só começaram uma revolução musical que encantou o mundo do rock, como reinventaram a forma de tocar esse estilo musical.

Assisti a 2 filmes que falam sobre a vida (e a morte) dos caras: Joy Divison e 24 Hour Party People. Outro que preciso assistir é Control, que ainda não me preparei para o fazer.

Uma coincidência é que no carro, meu pen drive rola New Order, Volantes e Joy Division. E não é proposital.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Opine, comente, reclame, grite! Aqui: