sábado, 9 de outubro de 2010

JOHN LENNON


John Lennon é um imortal. Quando em novembro de 1980 um maluco chamado Mark Chapman resolveu lhe dar uns tiros nas costas depois de pedir um autógrafo, o mundo inteiro chorou a morte de um dos maiores gênios da música de todos os tempos. Lembro como se fosse hoje a notícia dada na televisão. Se não me engano foi numa chamada do jornal, informando que um dos fundadores e cabeças do fab four havia sido assassinado em frente ao edifício Dakota, onde morava com sua esposa, a feiticeira Yoko Ono e seu filho Sean, em Nova Yorque. Feiticeira, porque feia do jeito que era e é, até hoje, como é que foi fisgar um dos caras mais desejados dos anos 60, por todas as mulheres do mundo?

Foi triste, ainda mais quando eu lebrava, naquela época, da frase que ele usou para dizer que os Betales haviam terminado: o sonho acabou! O fim dos Beatles, mesmo tendo acontecido antes de eu nascer, é a coisa mais triste da minha hsitória musical. Mais ainda do que a morte de John e a alguns anos atrás de George Harrisson. Onde quer que estejam, devem estar fazendo um dueto, aguardando os demais Beatles para se reunirem por toda a eternidade, após deixarem suas músicas para todo o sempre. Eles se imortalizaram em sua obra.

Eu tinha 8 anos na época. Adorava os Beatles. É o que eu escuto à mais tempo na minha vida. Lembro, ainda em Porto Alegre, de escutar fita dos Beatles, em um gravador daqueles bem antigos, que emitia o som de uma caixinha que ficava em cima do aparelho. Uma peça única. Lembro ainda do meu irmão Rogério chegando com coletâneas dos Fab 4 e nós devorando cada música, até furar o disco, nas antigas vitrolas com agulha. E tenho uma lembrança linda, do meu irmão feliz, quando conseguiu um exemplar importado do disco Help, no início dos anos 80.

Os Beatles fazem parte da história da minha vida. Saber que eles nunca mais se reunirão é algo que me deixa melancólico. Como pode a vida acabar com a união de pessoas tão perfeitas musicalmente?

John era um gênio! Paul também, Geroge nem se fala e Ringo era demais. Durante muito tempo não fui simpático com Paul porque sempre carreguei comigo a idéia de que ele teria traído os demais garotos de Liverpool e a culpa do fim era dele.

Ontem estava cantarolando uma música composta por Lennon e creditada à dupla Lennon/McCartney, como todas da banda. A música, chamada Strawberry Fields Forever, não faz parte de nenhum disco dos Beatles, embora tenha sido composta para o disco que separa a história da música pop no mundo, o Sgt Peppers.

Lembro que tínhamos em casa o Double Fantasy, o último disco gravado por John em vida, um mês antes de ser assassinado. É um disco maravilhoso, com canções memoráveis como Woman, (Just Like) Starting Over, Watching the Wheels, entre outras. Memórias, memóras, belas memórias, de um guri de 8 anos que chorou ao ouvir a notíca da morte de John Lennon.

Hoje, 9 de outubro, Lennon completaria 70 anos de vida. Há quase 30 anos morreu o homem e nasceu o mito.

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