Meu treino para a Maratona de Londrina tem tiros de 5 km e 20 km leve aos sábados. No sábado passado fiz o percurso da meia maratona; confesso que o Gradisson forçou a barra dessa vez. O treino está pesado demais... mas eu aguento! Os 20 km foram em 2hr14min. Os últimos 5 km praticamente me arrastei. Mas tudo bem, amanhã tem mais. Correr uma distância dessas sem estrutura de água e no final sem massagem e alongamento adequado, é uma loucura. Já corri distâncias maiores, mas em corrida é diferente, tem tudo isso e mais fruta no final, bebida isotônica, água e etc.
Mas o que queria dizer é que caminhando até chegar o lugar
que escolhi para iniciar a corrida, no Ginásio do Moringão, passei pela rua Gomes Carneiro e observando as casas após a rua da Lapa, notei que tem
diversas casas de madeira, bem antigas, arquitetura talvez dos anos 50, vai saber...
pena que os construtores dessa época não tinham o hábito de colocar a data da
construção no alto. Já vi isso em algumas cidades, como Santos, por exemplo.
Aquelas casas, que estão em sua maioria em mal estado,
deveriam ser tornadas patrimônio cultural. Suas madeiras e sua arquitetura tem
história. Fiquei pensando que logo chega uma construtora milionária e compra
todas aquelas casas e lá se vai nossa história. É muito triste ver isso
acontecer com o patrimônio histórico, como aconteceu com a casa dos gnomos,
como ficou conhecia a construção que foi destruída há alguns anos e deu lugar a
um banco hoje, ali na Tupi com a Higienópolis.
Infelizmente o brasileiro não tem o hábito de valorizar essas coisas. E quem defende essa idéia é tachado de pedante e anti-progresso...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Opine, comente, reclame, grite! Aqui: