sábado, 21 de abril de 2012

WANDER WILDNER - RODANDO EL MUNDO

Dia 12 de maio o punkbrega está de volta à Londrina, novamente no bar Valentino, rasgando sua guitarra em suas canções punks brega e seu espanhol selvagem. O ex-Replicante traz toda a selvageria de suas canções e seu estilo próprio que agrada a todos los Comancheros de plantão. 


Como demonstra a canção que coloco abaixo, não existe ex-Replicante, um Replicante é sempre Replicante e essa possível confusão que vem a ocorrer com os incautos e que desconhecem uma das melhores bandas de punk rock do Rio Grande e do Brasil, é dirimida ao escutar, On The Road, de seu  primeiro disco solo Baladas Sangrentas, aparece um Wander Wildner sob uma grande influência de sua antiga banda, principalmente no que diz respeito ao punch da canção, porém com a mesma idéia de seguir No Ritmo da Vida. On The Road é também a obra prima e considerada a bíblia dos hippies, escrita por Jack Kerouak, que conta a história em que os protagonistas poem o pé na estrada buscando a liberdade de rodar e rodar e rodar, sem compromisso nenhum, caracterísitca de Wildner, que vive com o pé na estrada, levando para todos os cantos suas canções viscerais. Essa aventura está nos versos de suas canções, como "Vou me entorpecer bebendo vinho, eu sigo só no meu caminho", como na canção No Ritmo da Vida:

"Eu vou no ritmo da vida
Eu vou no ritmo que a vida me levar
Eu vou no ritmo da vida
Eu vou no ritmo que a vida me levar
Eu vou andando
Eu sigo em frente a caminhar
Eu vou no tempo
Aonde a estrada me levar..."

e finalmente

"Estoy rodando el mundo con amor en mi corazon
Cruzando por las estradas en mi carron maverikon..."

Dentre tantas outras canções que possam exprimir o seu desprendimento com qualquer lugar que seja neste mundo, embora sempre volte à sua Porto Alegre, com na canção em que fala que Jesus Cristo voltará e que sua moradia será na sua (e minha) cidade natal.

Com esse preâmbulo, segue a canção punk citada acima.


On The Road
Não me importa onde quer que eu ande
Não me importa onde quer que eu more

Minha mochila está sempre à mão

E eu tô sempre pronto prá partir

Voce me viu quebrando a cara
Voce me viu tentando tudo
Me sacrifiquei o tempo inteiro
Decidi abrir mão de tudo

Mas nós sabemos que isso não vale nada
Nos sacamos a vida sabemos como domá-la
Sabemos que o negócio é continuar no caminho
Curtindo o que pintar da maneira tradicional
Afinal de que outra maneira poderiamos curtir

Não me importa onde quer que eu ande

Não me importa onde quer que eu more

Minha mochila está sempre à mão

E eu tô sempre pronto prá partir

Sempre à mão, pronto prá partir

Ou ser posto prá rua, ou ser posto prá rua 


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