quinta-feira, 23 de junho de 2011

SHOW DA VOLANTES - 04 DE JUNHO DE 2011


Sábado à noite! Lembrei de Os Embalos de Sábado à Noite (que bobeira). Show em Maringá. Estávamos há algumas horas de assistir a banda que mais gostamos atualmente, a Volantes, direto de sua nova casa, São Paulo, para o fechamento da turnê Maçã, com show marcado para esse dia em Maringá e no dia seguinte em Cianorte. Como pode Londrina ter ficado de fora? Isso o Arthur explicou quando chegamos em Maringá, um pouco antes do show.

Chegamos em Maringá por volta de 21hs30min, para sentir o clima da cidade e ainda dar umas voltas pela Cidade Canção. Maringá sempre é divertido de ir e dar umas voltas. Antes fomos até o local do show, o lendário Tribo's Bar, palco underground do rock na cidade. Pela primeira vez estaríamos lá. Algumas voltas a mais pelo centro da cidade, meio perdidos e logo encontramos o local. Entramos e a Volantes estava passando o som. Antes de sair de casa vi a foto nova da banda no twitter: nova formação; ficaram o Arthur e o Bernard, ambos escalados para os teclados e tudo o mais, juntando-se a eles o guri Fabrício na Bateria e o paulista Filipe na guitarra.


Logo conversamos com o Fabrício para saber das novas, a formação e tal. Ele foi bem simpático, pareceu bastante empolgado. Depois vim a saber que ele era batera da Gulivers. Logo veio o Bernard e o Arthur, que nos reconheceu e fez um comentário engraçado: - dessa vez te arrumei uma viagem curta... respondi com um sorriso que sim, pois da outra vez fomos até Curitiba para o show da banda.

Formação nova, novo show, a noite prometia. Mas não foi fácil apreciar o show. Começou tarde (perto de 3 e meia) e antes teve show da banda local Diving Bell & The Papillon, uma banda com uma levada Joy Division, conforme o vocalista nos informou em uma conversa informal, enquanto comprávamos os ingressos. Hum, Joy Division, New Order, o bicho vai pegar hoje, pensei com meus bottons.

E foi realmente lindo ver a banda tocar Love Will Tear Us Apart e fechar o show com Ceremony. Depois entrou a atração da noite: Volantes.


Como o Bernard havia prometido pelo twitter, começaram por As Ruas, uma versão um pouco diferente da que estamos acostumados a ouvir, mas esquentando os ânimos. E decibéis de puro rock! Valeu à pena esperar tanto: um ano e pouco depois do primeiro show em Curitiba, no James. A banda redondinha, apesar da nova formação e dos guris novos (guris mesmo, não mais do que 20 anos). As Ruas é uma das canções mais lindas do EP Sobre Gostar e Esperar, que impulsionou a banda de uma vez. Notei também que os guris estavam em enturmados e soltos. Também achei o Bernard mais leve, do que quando assisti ao show em Curitiba.

Em seguida veio Meu Samba, que continua sendo a minha preferida, desde que conheci a banda, no verão de 2008 para 2009. Uma letra inteligente e uma canção que funciona seja no mp3 ou no palco, no segundo caso, melhor ainda. Desta feita Bernard começou na percussão. Arthur continua com um quê de Chris Martin, do Couldplay, infelizmente, para ele, sem a Gwineth Paltrow, bem carísmatico no palco. Fora dele idem. A galera cantava meu samba junto com Arthur e o palco pegava fogo.

A banda continuou arregaçando em cima do palco com Vitória, com um teclado temático e uma guitarra marcante ditando o ritmo romântico/ dançante da noite. Curiosidade, Vitória já se chamou O Vestido, que com o mesmo refrão mas uma introdução da letra diferente ganhou novo nome.

No Corredor, Ali, que viemos saber posteriormente ao show, em um bate papo bem legal e longo com o Bernard, é o clipe novo da banda, com lançamento marcado para o show de algumas semanas depois em Porto Alegre, no Opinião, palco de show como Echo And The Bunyman, Morrissey, entre outros monstros consagrados, foi a canção seguinte, reforçando o clima dançante e romântico da banda.

Com a galera em delírio e cantando com Arthur os versos de cada canção, veio a nova Meias. Muito romantismo e porrada sonora. Decibéis de belas canções e letras românticas. Arthur se confirmando como um poeta da nova geração da música brasileira. Veio então 126, um pouco mais leve e intimista, mas sem perder a força e deixar a platéia cansar ou desanimar. Maçã, o maior hit da banda e Última. Não foi a última do show, mas trouxe a novidade que já havia lido no twitter, que havia novidades.

Como falei anteriormente, Última é a Love Will Tear Us Apart da Volantes. Alguns dias depois, conforme prometido pelos guris, foi Link disponibilizada uma versão acústica da canção. No show, um petardo! E a novidade foram alguns versos a mais. Pura diversão e mais romantismo.

Fecharam o show com a mais dançante do EP Um Pouco Disso. Outra curiosidade: é mais uma canção que o Arthur deu nova roupagem acrescentando versos à original: "Eu tô aqui perto, na quadra de baixo, em 5 munutos te vejo no quarto 312, hotel da paulista, não posso explicar mas te dou uma pista" é o que entrou na canção para o EP.

Uma noite de muito romantismo em ritmo dançante. O release da banda fala em: Romantismo, sarcasmo e reverb. Banda de Pós punk e indie dance. É isso. Não é à toa! Quem não conhece não sabe o que está perdendo.

Em tempo, a formação atual da banda é Arthur nos vocais, guitarras e teclado, Bernard no baixo e dividindo os teclados, Filipe na guitarra e Fabrício na bateria.

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