sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

RETROSPECTIVA 2010


Fazer uma retrospectiva é muito difícil porque é necessário uma memória melhor que de elefante. Por falar nisso, não se sabe a origem dessa expressão (memória de elefante) mas sabe-se que, mesmo com poucos estudos sobre isso, a memória desse animal é muito boa, que lembra de tudo que aprende durante sua vida.

Mas vamos lá, porque 2010 foi um ano difícil, emocionalmente complicado, fisicamente exaustivo. Tiveram coisas boas, muitas coisas, vitórias e conquistas, assim como diversas dificuldades, como em todos os anos e todos os momentos. Mas como essa época do ano, que adoro, por renovar as energias, porque as pessoas estão mais alegres e mais bem humoradas, porque todos estão mais esperançosos, é não só um momento de reflexão, como também um período de fazer um balanço da vida.

No ano em que termina com um presidente tendo recorde de popularidade, um torneiro mecânico que assumiu a presidência desse país com a desconfiança da elite e que mudou esse país para sempre, que nos próximos anos entrará para a história como o melhor presidente de todos os tempos, para desespero daqueles que o odeiam, foi um ano marcado por uma virada no Brasil, pois os formadores de opinião fizeram de tudo para acabar com esse governo, para não eleger seu sucessor, mas o povo torceu o nariz para eles e provou que pode sim ter opinião própria, sem a manipulação da toda poderosa mídia, que mostrou toda a sua parcialidade, descaradamente.

2010 fica na minha história como um ano, como dizia, que aprendi que não posso abraçar o mundo. Fazer as coisas uma de cada vez, para saírem bem feitas. Por exemplo, estava atolado de coisas, duas pós ao mesmo tempo, dois empregos e todos os afazeres que isso acarreta; lição aprendida, porque além de tudo não se consegue fazer nada bem feito dessa maneira.

Na verdade o ano que vem será igual a este, de realizações, de alegrias, de momentos de felicidade e de paz, de amor, mas também de frustrações, de tristezas, de violência e de loucura... é assim; algusn dos nossos objetivos serão alcançados, entretanto outros adiaremos para outros anos e outro e outro. E assim vamos renovando nossa vontade de viver.

O filme do ano foi o que eu não assisti, da Casa de Cultura de Porto Alegre, com o singelo nome Antes que o mundo acabe que não consegui assitir no Cine Contour porque fui no casamento do meu cunhado em Marília - SP, no final de semana em que estava em exibição. Depois fiquei louco à procura, mas sem sucesso. Ontem fui à locadora, como uma última tentativa de encontrá-lo, mas fica para o próximo ano, como um objetivo inalcançado nesse ano que vai nos deixar. Vou à Porto e quem sabe encontro por lá para comprar.

A música do ano. Bem, sou muito musical, vivo batucando onde quer que esteja (embora não tenha ritmo algum), por isso é muito difícil escolher uma música. Mas a que mais marcou, foi da Volantes, Maçã, na versão nova. E teve muita coisa boa, citaria como a principal a banda Columbia.

Fui ao show da Volantes em Curitiba, na Páscoa, perdi o show do Paul, mas assisti ao Jupiter aqui em Londrina. A Volantes, com todos os seus equipamentos tecnológicos funciona bem no palco, não é muito diferente do que fazem no estúdio, sinal de competência e de qualidade dos guris, mas o Júpiter é demais! Ainda mais esse ano, que voltou às origens e estava mais Flávio Basso do que nunca.

Para finalizar essa pequena retrospectiva, o IMORTAL terminou bem o ano, sem o título, mas com a desgraça dos colorados foi um final de ano (quase) perfeito.

Ano que vem tem mais. É só mais um dia. Viva la vida!

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