sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

PORTO ALEGRE É MUITO GRANDE E TÃO PEQUENA, ESTAMOS LONGE DEMAIS DAS CAPITAIS


Férias, férias, férias! Pois é, elas são tão boas que acabam logo. No dia 17 voltei para o Hospital e essa semana, mais precisamente dia 23, voltei para a Unopar. Com isso elas terminaram de vez. Protanto, ao trabalho, arregaçar as mangas e começar de novo. Ano novo e a mesma vida. Sei que a cada dia que passa e a cada experiência nova nos tornamos outra pessoa; eu não sou a mesma pessoa dos meus 15 anos, dos meus 25 e dos 35. Graças a Deus, pois estou amadurecendo (acho); mas voltando ao assunto, porque isso está ficando muito subjetivo para o meu gosto, a vida continua a mesma, os dias insistindo em correr mais do que a nossa tão atribulada vida e nada parece ter mudado.

Nesse período de vacances as idéias afloraram, fiquei todo esse tempo sem escrever nada, apenas algumas leituras parcas, nada muito aprofundado, mas mesmo assim pensei em muitas coisas. E esta semana, conversando com meu colega de trabalho na Unopar, Messias, estávamos refletindo sobre como era no passado, parece que os dias não passavam tão rápido, muito provavelmente, chegamos a essa conclusão, porque não tínhamos tantas atribulações. O ano passava tão demorado que o natal e ano novo eram datas especiais, um evento muito esperado. Quando tinha 12, 13 anos, no natal, que era tão esperado, tomávamos banho e colocávamos a roupa nova que nossos pais haviam comprado recentemente e especialmente para a data. No dia seguinte todos saíam à rua com seus presentes, bicicletas, bolas, skates, entre outros. Hoje não existe mais nada disso, uma pena. Não temos tempo para saborear a espera.


Tudo isso veio à tona, quando voltei à Porto Alegre (ou simplesmente como os Porto, como os portoalegrenses, como eu, costumam chamar a sua cidade) 12 anos depois da última vez e fui na casa em que nasci, 32 anos depois de ter mudado de mala e cuia (literamente) para Santos. No 1073 da Professor Clemente Pinto. E toda a lembrança que tinha daqueles tempos se esvaiu, a percepção que tinha do quintal de casa, parecia tão grande... também fui na escola que estudei, que se chamava Grupo Escolar Ceará, também tinha uma lembrança tão diferente...

Conheci mais um filho do Flamarion, meu irmão César, do primeiro casamento do cara que um dia chamei de pai, dirigi em Porto, me perdi um monte naquela cidade que parece várias dentro de uma, tomamos um suco de laranja maravilhoso na Lancheria do Parque, em frente ao Parque da Redenção ou Farroupilha, na Osvaldo Aranha, atravessei a Osvaldo Aranha e entrei no Parque Farroupilha, como na música Amigo Punk, da Graforreia Xilarmônica (tirei até foto atravessando, que ilustra esse blog), fomos na Casa de Cinema de Porto Alegre, na Casa de Cultura Mario Quintana (que a Juliana se decepcionaou por saber que ele não é de Porto e sim de Alegrete, rsrs) e fizemos tantas outras coisas legais.

Bem, mas isso fica para outro momento de reflexão. Por enquanto fico por aqui, com o início de algumas lembranças agradáveis e saudosas das férias e da infância, adolescência e da vida em geral.

Feliz ano novo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Opine, comente, reclame, grite! Aqui: