sexta-feira, 3 de maio de 2013

SOMOS TÃO JOVENS - O FILME


Hoje estréia nas salas de cinema de todo o país o filme Somos tão Jovens, que retrata a juventude do astro Renato Russo, do Aborto Elétrico à Legião, provavelmente passando pela época do Trovador Solitário, período entre as duas bandas. Mais um filme para colocar em evidência o mito do roqueiro carioca radicado em Brasília, que morreu há quase 17 anos, precocemente aos 36 anos. E aumentar a idolatria de todos. 

Até quem não gosta de Legião conhece a história. Acredito que o maior desafio dessa película é não cair na mesmice que a própria banda caiu após seu final ao fazer diversas regravações de suas canções, sendo um desses discos nomeados como "Mais do Mesmo", a canção que finaliza o 3º disco da banda, que tem dentre as canções, Faroeste Caboclo; em suma, que o filme não seja mais do mesmo. 

É mais um filme da trilogia que conta a história do rock de Brasília, que ajudou a criar um movimento involuntário nos anos 80 que geraram a alcunha rock brazuca. A trilogia começa com um documentário que por Londrina passou quase desapercebido, intitulado Rock Brasília: Era de Ouro, continua com o filme que estréia hoje e culmina com a estréia de Faroeste Caboclo no dia 31 deste mês. 


O primeiro filme, quando fui assistir, em uma noite de sábado no ano passado, quando estava em cartaz em uma sala em Londrina, tive o privilégio de assistir ao filme com exclusividade, pois só se encontravam no cinema eu e a Juliana. O cinema inteiro só para nós! O que não acontecerá com Somos tão Jovens e nem com Faroeste Caboclo, que acredito será um dos filmes nacionais com a melhor bilheteria dos últimos anos, quiçá de todos os tempos.

De qualquer forma, serei um dos expectadores desses dois filmes que têm tudo para ter grandes bilheterias. Embora eu conheça essa história afundo, é uma forma de assistir àquilo que tanto li ou escutei em toda a minha vida. E a idolatria pelo rock, por alguns astros do rock só será fortalecida depois desses filmes. Sem explicação, o mito será maior do que já é. Afinal, quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração?


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