Freud escreveu um artigo em 1920 com o título Além do Princípio do Prazer, um dos meus preferidos, onde ele cita conceitos de pulsão de vida e de morte: "A tendência dominante da vida mental e, talvez, da vida nervosa em geral, é o esforço para reduzir, para manter constante ou para remover a tensão interna devida aos estímulos (o ‘Princípio de Nirvana’)”. Aqui refletiremos sobre coisas que nos dão prazer e desprazer e mais um monte de coisas...
sábado, 29 de dezembro de 2012
TODAS AS VEZES QUE OUÇO ESSA CANÇÃO
Todas as vezes que ouço essa canção
lembro dos dias que passamos juntos
ensolarados como o céu azul, como se um reflexo
dos teus olhos fosse,
ou dos sete mares e sua coloração verde/ azulada,
ao menos dos que ainda não foram
poluídos pela ação do "progresso" do homem
em busca de luxo em sua existência,
(deve ser esse o reflexo que fazem os astronautas
perceberem a Terra azul, principalmente pelo azul dos teus olhos,
os mais lindos que já pude ver na minha vida)
ou dos dias cinzentos e muitas vezes chuvosos,
não menos felizes,
mesmo quando a distância dos olhos
impedissem de ver o teu sorriso.
Todas as vezes que ouço essa canção
esqueço das mazelas humanas, em busca
de um pseudo progresso que não leva a nada,
apenas à própria destruição
num aguçado instinto de morte
que deixaria Freud estupefato, talvez alegre
(pensando em sua genialidade no início do século passado,
sorrindo onde quer que esteja);
Deixo que os dias passem, só com as lembranças
que a frieza de uma dia após outro
de semanas após semanas e meses
deixam guardadas em algum lugar a esmo nessa azáfama
que se tornou meu cérebro.
E só penso:
esqueça seus planos, siga os rumos que a vida te leva.
E todas as vezes que ouço essa canção,
tudo vem à tona!
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